segunda-feira, junho 30, 2008


Dia D



Ontem foi aniversário da minha filha. Hoje, da minha mãe. Semana que vem, da minha mulher. O aniversário é delas, mas o presente é seu: eu voltei, voltei para ficar, porque aqui, aqui é meu lugar.

MZ, I’m back! WW, desculpaí a demora e obrigado por tomar conta do lojinha. Leitores… Leitores? Leitores?

Postado por Nego Lee às 09:01

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quinta-feira, junho 26, 2008


Bom Filme Ruim - "Comboio Do Terror" (Stephen King)



No trailer de "Comboio Do Terror", filme também conhecido pelo seu nome importado - "Maximum Overdrive", o escritor, e pela primeira vez cineasta, Stephen King alega que, para fazer um treco do jeito certo, você mesmo deve fazê-lo. Depois de assistirmos ao seu filme, podemos dizer que ele estava enganado. Bem enganado.

"Comboio Do Terror" é um ótimo filme, desde que você adore um ótimo trash. O suspense dos livros do cara praticamente não existe. O que existe é um humor involuntário que permeia todo filme. Meda? Qual nada. O lance aqui é rir do ridículo de tudo, da ausência de coerência e das estapafurdices da trama. Ou você espera que um filme onde as máquinas ganham vida, com caminhões perseguindo gentes, mas com carros que continuam funcionando normalmente, seja levado a sério. É tudo muito ruim: as mortes, os efeitos especiais, os diálogos, as atuações, o clima de paranóia. Até mesmo a trilha, assinada pelo AC/DC, fica devendo - não que seja ruim, só não casa com as cenas que se pretendem assustadoras. Sem falar que alguns trechos mais parecem clipes, onde as músicas tocam quase inteiras.

Mas se você gosta de tosqueiras, "Comboio Do Terror" diverte, e muito. Das diversas seqüências antológicas, destaco: a morte de um garoto esmagado por um rolo compressor, o caminhão de sorvete passeando pelo subúrbio ao som de "King Of The Road", o ataque da faca elétrica e, claro, qualquer take com o caminhão-duende-verde.

Ou seja: se você conseguir esquecer o Stephen King de livros realmente assustadores, dá pra se divertir sem susto com este bom filme ruim.

Atenção: não confunda esta obra-prima, dirigida pelo próprio King em 1986, com outro filmeco de mesmo nome, de 1997, que dizem ser ainda pior.

Postado por Nery Nader Jr às 16:33

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quarta-feira, junho 25, 2008


Italian Spiderman – Episódio V.

Postado por Nery Nader Jr às 11:28

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terça-feira, junho 24, 2008


Italian Spiderman – Episódio IV.

Postado por Nery Nader Jr às 11:18

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quinta-feira, junho 19, 2008


Pede pra sair, Nego Lee!

Postado por Nego Lee às 22:04

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Star Wars Exibição Brasil - Porão Das Artes - Parque Ibirapuera - SP - 14/06/08



Você pode dizer que é pela relevância cultural. Pode dizer que é pela paixão para com o cinema, pelos detalhes técnicos, pelos meandros da coisa. Pode dizer que é para avaliar a evolução da tal indústria cinematográfica ao longo das décadas, para perceber diferenças e nuances e coisa e tal. Pode dizer ainda que é para sacar o que realmente caracteriza uma superprodução hollywoodiana, o padrão de qualidade, a atenção minuciosa dedicada a cada detalhe. Mas a verdade é uma só: você vai a uma exposição como a "Star Wars Exibição Brasil" porque você é um nerd. E o fato é que somos todos um tanto nerds - como ficou bem claro numa das posições defendidas pelo woiski no agradável jantar da noite anterior. Resta saber que nerd é você. Ou talvez o quanto de nerd há em você.

Porque há nerds genéricos, nerds especialistas, nerds em revista, nerds sci-fi, nerds rpgísticos (eca!), nerds action-figurados, nerds antenados, nerds deslocados e nerds com óculos fundo-de-garrafa. E há muito mais, claro, mas eu não saberia catalogar por gênero, numero e grau cada adorador de mangá ou devorador de filme gore italiano. O que é óbvio, no meio dessa salada toda, é que só alguns tantos nerds optam por ver as maquetinhas de uma Millennium Falcon ou de um AT-AT arriado na neve. É preciso, no mínimo, se relacionar bem com a saga do velho George.

O fato é que muitos fãs de "Star Wars" foram largando mão ao longo da nova trilogia. Obviamente porque a magia de verdade permaneceu lá atrás, nos três clássicos. Mas mesmo se você se desgarrou do caminho, uma coisa eu lhe digo: a exposição vale a pena. Poder ver o C-3PO, o R2-D2, o Boba Fett e o Darth Vader em tamanho real, com todos os seus detalhes de metal, plástico, panos e sabe-se lá mais o que é pura magia. Poder ver desenhos de produção, fragmentos de story-boards, máscaras de monstrengos, modelos de sabres-de-luz, maquetes de naves e outras tantas em tamanho real refestela qualquer um. A montagem da exibição, em si, revela-se bem elaborada e repleta de clima - note que, nos outros países, o padrão era mais de museu mesmo, ao contrário daqui, onde os ambientes foram desenvolvidos para uma imersão maior no universo SW. Claro que a tal Escola Jedi é, você sabe, para as crianças (um saco, porque assim qualquer um com mais de um metro e meio fica impedido de chutar o traseiro do Vader - mas pelo menos o meu filho pode trocar alguns golpes de sabre-de-luz com o braço direito do Imperador). Todo restante, entrementes, é pra todos. E é coisa de cinema. Dã.

Mesmo quem não é fã aparentemente acha supimpão quase tudo na exposição. Minha digníssima esposa não dá mais pra dizer que não é fã, porque já foi devidamente nerdetizada. Mas meu compadre - que até uns tempos atrás dividia comigo este espaço - e sua senhôra, por exemplo, também acharam tudo a contento. E como não achariam?

Então, se você tem um quê qualquer de nerd, ou mesmo se não, mas ainda assim gosta da sétima arte de montão, e está por acaso na capital paulista, vale dar um pulo nesta galáxia muito, muito distante que, não obstante, está temporariamente mais perto da gente.

Postado por Nery Nader Jr às 10:32

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quarta-feira, junho 18, 2008


Os Melhores Da Década Que Ainda Nem Terminou



Não perca hoje, a partir das 21 horas, no blog da Liga Dos Blogues Cinematográficos, a divulgação da lista dos melhores filmes dos anos 2000 (até agora), com direito a textinho meu e tudo (como se isso lá fosse motivo extra decente).

Postado por Nery Nader Jr às 19:05

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"Fim Dos Tempos" (M. Night Shyamalan)



"Fim Dos Tempos" é o fim da picada. Um filme realmente muito fraco e sem graça. Mas acho que a pior crítica que eu poderia fazer, dentre as várias possíveis, é que o novo Shyamalan não se parece em nada com um Shyamalan.

Não que a marca Shyamalan seja sinônimo de qualidade. Há quem goste ou desgoste de suas características. Eu normalmente gosto. Mesmo um filme fraquinho como "A Vila" tem a cara do cara em vários momentos. E o ritmo, trilha, fotografia, enquadramentos competentes, diálogos decentes, atuações convincentes, suspense crescente – tudo parece trabalhar a favor de uma filmografia própria, com identidade e personalidade.

"Fim Dos Tempos" não é assim. A fotografia é nhé. O ritmo - sempre lento mas totalmente envolvente dos outros filmes - agora é arrastado ainda que atropelado. A câmera parece jogada em qualquer canto. As atuações beiram o ridículo. As situações também. E as explicações, totalmente didáticas, são tão tolinhas. Nada agrada. Nada envolve. Nada, nada.

Parece que Shyamalan decidiu dirigir burocraticamente um filme com algumas cenas fortes e chocantes só pra conseguir um público maior do que o seu injustiçado filme anterior.

Espaço Spoilers: diante da violência gratuita que pipoca a todo instante - imagino que para acordar a gente -, uma seqüência em particular me incomodou muito, por ser totalmente deslocada e vã - a morte dos dois adolescentes. Parece que o diretor pensou “Putz, tenho esses dois guris pentelhos aqui e não sei o que fazer com eles, e ainda por cima a metragem do filme anda curta demais. Ah, já sei! Vou estourar os miolos dos piás numa cena totalmente gratuita, mas passível de ser avaliada como retrato da paranóia americana e de seu fetiche por armas de fogo. Aí a coisa soa como crítica e tudo bem."

Postado por Nery Nader Jr às 18:31

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"O Incrível Hulk" (Louis Leterrier)



"Hulk esmaga!". Quer queira, quer não, esta é a síntese do verdão.

É claro que existe o tormento, a culpa, a perseguição, a busca pela cura. Mas é na porrada que o bicho pega, urra e detona tudo. Lembro que, mesmo na antiga série de TV, o que eu mais queria ver (e que só rolava duas vezes por episódio), era o Lou Ferrigno pintado de verde jogando mock-ups de pedras e pneus pra lá e pra cá. Pra rivalizar com isso, claro, só mesmo a recorrente cena do Bill Bixby abandonando mais uma cidade ao som da clássica "The Lonely Man".

E não é que "O Incrível Hulk" consegue finalmente traduzir toda essa porradaria que a série só prometia, e que o filme do Ang Lee só arranhava, resgatando ainda o tema (e a temática) de "The Lonely Man".

Com um roteiro sem exageros (o filme mais parece um episódio vitaminado do antigo seriado), uma boa direção voltada à ação (a seqüência na fábrica de refri é muito legal, assim como todo quebra-pau final), atores bem escolhidos (ainda que eu prefira a bela e talentosa Jennifer Connely à bela Liv Tyler), efeitos mais convincentes (o monstro digital está absurdamente mais real do que o abacatão do Ang Lee) muitas referências aos quadrinhos (Dr. Samson e Samuel Sterns, só pra começo de conversa), um belo momento romântico na bela seqüência sob a caverna/sob a tempestade (mesmo evocando o clichezão batidão da bela e da fera), um Bruce Banner atormentado na medida (graças ao talento do Edward Norton) e, o melhor, um vilão à altura do Gigante Esmeralda (ou melhor, maior), o filme se revela muito divertido. Não revoluciona, não surpreende, não extrapola. Mas quebra tudo.

Postado por Nery Nader Jr às 09:45

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sexta-feira, junho 06, 2008


No Colo Do Pato



Quem, em sã consciência, criou um brinquedo assim? E como o Seu Disney permitiu?

Postado por Nery Nader Jr às 15:04

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quinta-feira, junho 05, 2008


Italian Spiderman – Episódio III.

Postado por Nery Nader Jr às 11:21

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quarta-feira, junho 04, 2008


Italian Spiderman – Episódio II.

Postado por Nery Nader Jr às 10:12

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terça-feira, junho 03, 2008


Italian Spiderman – Episódio I.

Postado por Nery Nader Jr às 10:12

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