sexta-feira, setembro 29, 2006


Os Melhores Filmes Da Década De 60 - 2º Eu



A Liga Dos Blogues Cinematográficos vai publicar, neste domingo, a partir das 21 horas, a Lista Dos Melhores Filmes Da Década De 60. Eu votei lá e aproveito pra postar cá os meus votos.

Década difícil (digo isso pra todas), principalmente porque não vi alguns dos pilares fundamentais do período (digo isso sempre, também). Por isso, fico com o que vi e vejo que vi muita coisa boa. Pra fazer suspense, vou do 20 ao 01, sem antes deixar de citar alguns excluídos que muito me apetecem, como "Caminhos Mal-Traçados" do Coppola, "Armadilha Do Destino" e "A Dança Dos Vampiros", do Polanski, "Spartacus" do Kubrick, "Bullitt" do Yates, "Acossado" do Godard (prefiro outros dois dele menos oba-obados), "O Pagador De Promessas" do Duarte, "Blow-Up - Depois Daquele Beijo" do Antonioni, "O Que Terá Acontecido A Baby Jane" do Aldrich, "Bonnie And Clyde - Uma Rajada De Balas" do Penn, "O Otário", do Lewis e "A Noite Dos Mortos-Vivos" do Romero, entre muitos outros. Alguns muitos eu queria rever pra saber se ainda gosto tanto assim (revi "Os Pássaros" e ele é tão fantástico quanto eu lembrava que era, senão mais). Mas enfim, ei-los:

20. "007 Contra Goldfinger" (1964), de Guy Hamilton
19. "O Pecado De Todos Nós" (1967), de John Huston
18. "O Planeta Dos Macacos" (1968), de Franklin J. Schafner
17. "O Sol É Para Todos" (1962), de Robert Mulligan
16. "Dr. Fantástico" (1964), de Stanley Kubrick
15. "Lawrence Da Arábia" (1962), de David Lean
14. "O Desprezo" (1963), de Jean-Luc Godard
13. "Repulsa ao Sexo" (1965), de Roman Polanski
12. "O Passageiro Da Chuva" (1969), de René Clément
11. "Por Uns Dólares A Mais" (1965), de Sérgio Leone

10. "O Processo" (1963), de Orson Welles
09. "O Anjo Exterminador" (1962), de Luis Buñuel
08. "Fahrenheit 451" (1966) de François Truffault
07. "Alphaville" (1965), de Jean-Luc Godard
06. "Os Pássaros" (1963), de Alfred Hitchcock
05. "O Bebê De Rosemary" (1968), de Roman Polanski
04. "Butch Cassidy" (1969), de George Roy Hill
03. "Psicose" (1960), de Alfred Hitchcock
02. "2001 - Uma Odisséia No Espaço" (1968), de Stanley Kubrick
01. "O Ano Passado Em Marienbad" (1961), de Alain Resnais

Postado por Nery Nader Jr às 16:21

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Vote Brazil



Definitivamente, eu não consigo botar fé em candidato cujo adesivo eu vejo colado em carro importado. Diz, o problema são eles ou sou eu?

No mais, eis a minha dica para votar no domingo.

E boa eleição. ; )

Postado por Nego Lee às 14:04

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quinta-feira, setembro 28, 2006


Mouth full of crabs.

Postado por Nery Nader Jr às 19:08

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Cachorrada



Cachorro de apê me dá dó. Animal de corpo inteiro, mas alma capada. Para mim, bicho atrofiado. Não mais cão de guarda, caça, pesca, nada. Só bibelô, brinquedo à energia solar. Coisa de gente. Gente, ser humano me dá nojo, sabe? Não evolui nunca e ainda fode todas as outras espécies do lugar. Sempre. Tomara que só as baratas mesmo resistam ao hecatombe. Debaixo da terra, no meio da merda, eu vou gostar.

Postado por Nego Lee às 12:07

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quarta-feira, setembro 27, 2006


"A Casa Monstro" (Gil Kenan)



Estava demorando pra surgir uma animação computadorizada assim: infanto-juvenil, mas sem lição de moral; agradável (e muito) aos adultos, mas sem se valer de referências pop e/ou piadinhas com dupla camada de leitura; e finalmente divertida e descartável, mas sem abdicar de uma boa história e do tempo certo para contá-la.

A melhor forma de definir o filme é esta: uma história de terror para crianças. Com direito a tudo que é capaz de meter medinho nelas, sem suavizar absolutamente nada. Quase que para dizer o que nós já sabemos muito bem: sentir medo tem muita graça, e isso é assim desde a mais tenra idade. O fato é que algumas boas cenas podem mesmo assustar os mais pequenos, mas mesmo assim eles não vão desgrudar da cadeira nem admitir que se cagaram nas calças.

O filme usa aquela técnica de captar movimentos que o produtor Robert Zemeckis usou antes em "O Expresso Polar", mas desta vez a coisa funciona bem melhor, já que a intenção é deixar a animação com cara de animação, e não com cara de filme-animado. O ritmo é ótimo, as transições são supimponas e a caracterização dos personagens (praticamente todos) é genial e muito divertida. Eu gostei principalmente dos policiais, mas isso é coisa bem pessoal e pode ser que outro personagem garanta as suas melhores risadas.

Há um quê saudosista na história como um todo. Das homenagens aos filmes (e histórias) de terror (e de monstros) à indefinição temporal, com videogames e fitas cassete oitentistas, carros retrô sem ano de fabricação facilmente identificável e alguns telefones e coisas afins mais contemporâneos.

Só posso dizer que não vi o tempo passar e me diverti como naquele passado obscuro quando o piá (ou pré-adolescente, como chamam hoje em dia) era eu e o filme era algo do tipo "Invasores De Marte", do Tobe Hopper, ou "Os Goonies - filme universalmente citado nas resenhas de "A Casa Monstro" por aí.

Na minha opinião esta é, sem dúvida, a melhor animação computadorizada (ou não) do ano até aqui. Disparada. E do mal (aqui até caberia uma risada maligrina, se eu não odiasse risadas - maligrinas ou não - em forma de texto).

Postado por Nery Nader Jr às 18:31

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Edgar Vasques é necessário.

Postado por Nego Lee às 00:07

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terça-feira, setembro 26, 2006


Frase De Cinema



Beau: "That's what I want when my turn comes. I'd give anything to have a Viking's funeral with a dog at my feet and the 'last post' blown for me, if it weren't too much trouble."

("Beau Geste" - 1939)

Postado por Nery Nader Jr às 18:42

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Novo trailler dos 300!

Postado por Nego Lee às 10:05

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segunda-feira, setembro 25, 2006


Será?



Será que as pessoas acham que as mensagens pps que elas repassam com lições de vida do Bill Gates, do Lincoln ou do Freddie Mercury vão mudar as suas vidas medíocres - ou a minha?

Será que as pessoas pensam que o que outros pensaram é o suficiente para eximi-las de pensar?

Será que as pessoas realmente se emocionam com fotos de flores e de sorrisos de criança tão mal e porcamente concatenados e ainda por cima embalados por uma musiquinha irritante, quando deveriam estar se emocionando com flores de verdade ou com os sorrisos sinceros de seus filhos, netos, irmãos, cônjuges ou outros entes queridos?

Será que as pessoas pensam que eu, que professo a minha fé de maneira absurdamente particular, vou me incomodar com o castigo divino de não repassar um e-mail qualquer que me fale de Deus, Buda, Jesus ou Plutão - que mesmo entrando para a segunda divisão do nosso Sistema Solar ainda é deus olímpico pra algum romano do tempo do epa?

Será que as pessoas acham que o meu voto vai mudar só porque alguém escreveu que o candidato X é tudo aquilo que eu já sei e que a Globo é do mal e que está provado que o candidato Y está na frente e que as pesquisas mentem e que você não sabe o que eu estou passando, quando o meu voto, ainda que inútil, é secreto e eu mesmo o fabrico com um pouco de discernimento e mais um tanto de informações não-confiáveis de meios um pouco mais confiáveis do que estes e-mails escritos por quem não sabe escrever?

Será que as pessoas pensam que eu estou assim tão preocupado com o meu orkut pra acreditar que a Folha e o Estadão noticiaram que se eu não repassar esse e-mail pra vinte e três pessoas e meia vou ser deletado da vida no nada e ainda por cima ficarei sem saber quem entra ou sai do meu perfil mesmo que este alguém esteja invisível ou algo estapafúrdio assim?

Será que as pessoas não poderiam simplesmente repassar e-mails de mulher pelada e pronto?

Postado por Nery Nader Jr às 16:59

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Postado por Nego Lee às 10:02

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sexta-feira, setembro 22, 2006


Plebe Rude - 21/09/06 - Jokers Pub Café - Curitiba (Por Nego Lee)



Odeio Brasília. Nem conheço e não me pergunte o motivo. Talvez por ser uma terra de oportunidades, oportunistas etc e tal, sei lá. Só sei que das poucas cousas que para mim se salvam de lá - até que alguém me prove o contrário, como, por exemplo, o meu amigo Woiski - , uma delas se chama Plebe Rude.

Eu nunca havia visto Plebe Rude ao vivo, mas sempre achei a banda de Philippe Seabra e André X a mais forte do Planalto Central. Gostava de Capital Inicial, mas era banda de mulher. Amava Legião Urbana, mas era banda de viado. Plebe Rude não tinha esses problemas: era banda de macho. E ainda é. Mesmo sem as fortes presenças de Gutje e Ameba, os plebeus remanescentes continuam sem nada de frescura, mandando bem ao lado de (não tão) novos companheiros de chão. Txotxa (ex-baterista do Maskavo Roots, aquela da bela "Um Anjo Do Céu") e Clemente (ainda um dos Inocentes, aqueles da idolatrada "Pátria Amada") resolveram direitinho as ausências dos integrantes anteriores, com um possível plus até, se pensarmos que a marcante garganta da lenda punk possui muito mais carisma que a anasalada voz de Jander Bilaphra, o antigo outro vocalista.

Assim sendo, lá fui eu de novo para mais uma balada de cana e suor a mór de conferir a apresentação dos tais. No início da noite, até pensei no pobre dentista que iria me atender na primeira hora de hoje, mas pensei rápido e afoguei a pena dele em mais (de) um copo de cerveja, seguindo em frente no caminho deste tal de rock & roll.

O show de abertura foi da Zigurate. Banda de Curitiba, com uma mulher no microfone sem carisma e um trio de cueca com ela a tocar. Mais nada a declarar. Sei lá que horas da madruga, começa o que interessa. Na platéia, tanto coturno, canhão e homem velho que a coisa até parece uma reconvocação de quartel. Aliás, trintão saudosita chororô me dá nojo, mas agora o tema é outro. Então. No palco, os balzacos (?) tocam e dão risada como garotos. Bonito de ver. E de ouvir, já que a grande densidade sonora de um grupo com mais de 20 anos de estrada faz diferença quando a idéia é botar para foder.

Músicas que eu lembro que foram tocadas: quase todas da primeira bolacha, "O Concreto Já Rachou", excluindo "Seu Jogo" e incluindo a minha preferida, "Sexo & Karatê"; uma ou outra do segundo álbum, "Nunca Fomos Tão Brasileiros", com destaque positivo para "Bravo Mundo Novo" e negativo para "A Ida" (faltou a batera pesadona, pô!); quase nada do terceiro disco, ainda bem; uma ou outra do "Mais Raiva Do Que Medo"; e idem ibidem do novo lançamento, "R Ao Contrário".

E mais: a foderosa cover de "Medo", do Cólera (e seu inesquecível refrão "Eles te dão a mão/ Te dão a mão/ Só pra empurrar..."); a sei lá qual canção com a participação da curitibana-brasiliense Mariele Loyola, essa sim uma mulher no microfone com carisma; e, boviamente, os hits "Proteção" e "Até Quando Esperar". Esta última, aliás, de arrepiar.

Resumo da ópera: ópera o caralho. Aumenta que isso aí é róquenrol.

+

Plebe Rude - 21/09/06 - Jokers Pub Café - Curitiba (Por William Wilson)



Você com certeza já se perguntou sobre a maneira como os dois donos deste blog (eu e o Nego) concebem e desenvolvem estes sempre sensacionais posts duplos sobre tema único. Não sei se eu deveria estar contando estes detalhes operacionais, mas vá lá, você merece, querido/a leitor/a:

Etapa 1 - vale a pena fazer um post duplo sobre o fato em questão (normalmente um show de róquenrol [uoôu! {adoro usar parênteses e colchetes e chaves - ainda que do Chaves eu goste menos do que dos outros}] ou um evento de igual magnitude ou até mesmo um programa de índio bacana)? Esta é a pergunta crucial para que o tal post duplo exista ou não. Se a resposta for sim, a etapa um já era. Se a resposta for não, todas as outras etapas já eram. Normalmente esta resposta rola logo no final do tal evento. No caso do show da Plebe, o óbvio "sim" quase não foi ouvido por pura falta de voz de tanto que cantamos e nos esgoelamos.

Etapa 2 - aqui rola a escreveção propriamente dita. Cada um no seu serviço, entre o pendurar do paletó e o sair pra tomar um café na padaria em frente à repartição, tecla suas impressões sobre o acontecimento. As minhas foram as melhores possíveis. Mas antes que eu desse voz (ou linhas) às minhas, por conta do sono e da preguiça que insistiam em segurar minha verve poética retórica caótica, a Etapa 3 se atropelou no meio da 2.

Etapa 3 - depois que cada um já mandou ver a sua visão do show (ou coisa que o valha), trocam-se e-mails com os textos para que um dos dois organize o post. Mas antes que eu pudesse começar a pensar na minha metade, aquela cartinha amarela apareceu lã embaixo na tela do meu computador, trazendo o texto lã de cima do meu compadre, e eis que ele resumiu todo o show de um jeito que a minha preguiça não deixou e então eu usei todo esse blá-blá-blá de Etapas e coisa e tal pra ter algo pra postar também.

Mas na real, sobre o show e o róquenrol, a minha impressão foi igual: os plebeus são foda e tocam bem e não estão querendo se esteirar no revival sacal dos Anos 80 e Festa Ploc e o caralho. Afinal, os caras são punks. Pena que o DJ de antes do show não fez a lição de casa (aliás, os caras nunca fazem, exatamente como a maioria preguiçosa dos jornalistas - até por isso gostei demais de ver a resposta do Amarante pra isso) e ficou mandando "Sunday Morning" do Bolshoi e outros constrangimentos afins. Isso até o show começar e os (argh!) Anos-80-clichê-da-porra sucumbirem ante um pusta show contemporâneo e pronto.

Postado por Nery Nader Jr às 16:39

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quinta-feira, setembro 21, 2006


Winona



Forever.

Postado por Nego Lee às 10:03

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Seja Alguém, Vote Em Ninguém



Você percebe que está ficando velho quando lembra que já viu uma Plebe Rude um pouco diferente tocando esta mesma música em um programa chamado Perdidos Na Noite, comandado por um Fausto Silva também um pouco diferente, ou muito.

Quem viu? Eu não. Nunca. E se mais alguém que também nunca viu quiser ver, hoje os caras tocam no Jokers, lançando disco novo e tudo.

Postado por Nery Nader Jr às 09:08

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quarta-feira, setembro 20, 2006


Nham!



Eu não sou de fazer propaganda. Bem, na verdade eu sou, e até ganho a vida com isso, mas não sou de fazer propaganda sem receber nada por ela. Só que este caso transcende o conceito de pagamento, ou de chocolate, ou do que quer que seja. E se resume a uma frase: agora você encontra o chocolate Opereta em tablete grandão de 180 gramas.

Se você não entende patavina de chocolate, eu explico: existem chocolates e chocolates. E existe o Opereta. É isso mesmo, Opereta é uma categoria à parte, única e exclusiva, mas que antes se via restrita a um único exemplar na caixa de bombons Garoto. Agora tudo mudou, e você pode desfrutar melhor, com muitos e muitos quadradinhos, do que eu suponho que mais se aproxime daquilo que costumam chamar de manjar dos deuses. Exagero? Então me dá o teu pedaço, ainda mais que na embalagem está escrito edição limitada.

Postado por Nery Nader Jr às 15:57

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"Não ligo de mostrar o bumbum. Quem está na chuva é pra se molhar." (Daniela Cicarelli - 07/08/02)

Postado por Nego Lee às 11:58

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terça-feira, setembro 19, 2006


Das Antigas Dicotomias Da Vida



Ping-Pong ou Ploc?

Postado por Nery Nader Jr às 18:07

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Motomix Art Music - 16/09/06 - Espaço Das Américas - São Paulo



Fardo, mas não talho: eis o relato da quase esquecível viagem para o inesquecível show do Franz Ferdinand no Brasil (dentro do festival com o nome mais aviadado que eu vi nos últimos ânus, o tal do Motomix Art Music). Na real, o motivo da demora é o mesmo que faz a viagem ser quase esquecível: o mé. Mas a motivação para o texto ter sido escrito é a mesma que fez do show inesquecível: a Mi.

Explicando: eu bebi tanto, mas tanto, mas tanto, que praticamente todos os detalhes da excursão, desde a ida até a volta, já se foram da minha memória. Do pouco que lembro, sei de uma coisa: meu anjo da guarda é bom. Ou melhor: é boa, já que meu anjo é uma anja, que na verdade não é da guarda, e sim de luz. A tal anja se chama Milena. E eu agradeço a ela por estar ao meu lado. Obrigado, pequena.

Voltando ao ponto do início: desde a saída de Curitiba na tarde de sábado (assombrada pela dúvida se o evento realmente aconteceria no horário e local marcados), até a vinda de São Paulo na manhã de domingo, o abuso foi absurdo. Sob a sempre impecável atenção do incomparável guia Diego MDTur, mais a também sempre agradável companhia do venerável vegetariano Dio, além da idem sempre destacável presença de novos e velhos coleguinhas de outras ocasiões, este que vos fala enfiou o pé na jaca como há tempos não rolava. Com direito a meia-meia dúzia de caixas de Skol e praticamente uma cartela de cápsulas de guaraná ignorantemente engolidas no período. Zente, perdi a caixa preta.

Por essas e outras, só consigo dissertar sobre uma das atrações musicais do festerê: o Franz Ferdinand. Sem problemas, imagino, já que todo mundo em terra brasilis só queria saber do Franz Ferdinand. E digo, de novo hoje como já dito aqui (ou como ontionti falaram aqui e aqui), Franz Ferdinand é FFoder! Os escoceses arrebentaram enfileirando hits como "Do You Want To" e "Come On Home", arrancando unânimes uníssonos como em "Michael" ou pinçando solos solitários - só de mim, para ser mais exato - como em "Jacqueline". Além de cantar feito ninguém, eu pulei e dancei todas as músicas até a camiseta colar no corpitcho, principalmente uma "Take Me Out" com/para a namorada que valeu a noite.

Valeu mesmo! Valeu cada real do meio-ingresso comprado com a minha carteirinha de estudante! Valeu a dor de cabeça indescritível até a hora do almoço de segunda-feira! Valeu não ter desistido mesmo sabendo que não daria para ver o Peter Hook como DJ! Valeu tudo! Só não valeu dançar homem com homem, nem mulher com mulher! Pensando bem, mulher com mulher valeu... É isso aí! Valeu!

No mais, é/foi isso. E que venha o próximo. Hic! Até!

Postado por Nego Lee às 10:02

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segunda-feira, setembro 18, 2006


Quero!

Postado por Nery Nader Jr às 16:35

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Enquanto Isso, Em Algum Lugar Do Passado...



- Ei, Fred? Bora pitar unzinho?

- Boa, Barney!

(Mais, aqui, ó.)

Postado por Nego Lee às 10:03

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sexta-feira, setembro 15, 2006


Favoritos

Feia, forte e formal: a história de uma das melhores ex-revistas de quadrinhos do Brasil, a tal da Animal!

Postado por Nego Lee às 10:32

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quinta-feira, setembro 14, 2006


Seis & Eu (Por William Wilson)



Não sei se eu entendi muito bem, mas tudo bem. É pra postar "seis pequenas cousas sobre a minha pessoua?" E depois amarrar essas seis cousas na boca de um sapo e alfinetar os bonecos vodu de outras seis pessoas?

Não? Ah, calma aí que agora eu entendi. A segunda etapa só deve ser feita com quem não respondeu direito. Ou de qualquer jeito. Bom, de qualquer jeito, o fato é que eu recebi essa corrente-pra-frente-que-pega-a-gente do meu compadre Nego Lee e passo agora pra outros seis blogueiros que eu muito estimo: o John, o Chico, a Dra. Phibes, a Tata, o Nishi, a Elsie Etherington e a Sil Curiati. Eu contei sete, mas tudo bem. É pro caso de alguém falhar e mesmo assim o vodu não me pegar.

Era só isso? Ah, faltaram as seis cousas:

1) Gosto da palavra "cousa". Não sei por que ela caiu em desouso.

2) Quando eu era criança o meu irmão menor me chamava de Inho.

3) Vivo tentando mexer as cousas com a Força. Ainda não consegui.

4) Fiz algumas cousas de que realmente me orgulho na vida. A maior delas atualmente tem cinco anos e só um metro e quinze de altura.

5) Uma grande idéia quando você quiser me dar um presente (desde que seja logo): a caixa com a segunda temporada de Lost.

6) Eu posso dizer "We'll always have Paris" pro grande amor da minha vida.

Postado por Nery Nader Jr às 17:40

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Seis & Eu (Por Nego Lee)



Uma Dama recebeu e me passou a bola. Eu, como um bom cavalheiro, sigo com a corrente. Segundo ela, eu devo postar "seis pequenas cousas sobre a minha adorável pessoa e os próximos seis felizardos têm que fazer o mesmo". Se não repassar, zolivre, nem pensar, aff.

Assim sendo...

1) Uma pequena cousa? Como assim? Não tem culpa eu! Foi o médico que exagerou na fimose, pô!

2) Odeio ser chamado de "Xande". Mas amo ser um homem para chamar de seu, mesmo que seja eu.

3) Tenho medo de sapo. Pouco, claro.

4) "4" é o meu número preferido.

5) Não vou morrer sem me graduar faixa-preta de karatê.

6) Sou pai da melhor filha do mundo.

E "pronto final" (como Carol já dizia).

.

(Repasso para o compadre William Wilson, óbvio, mais a dona Milana, o mano Carlão Busato, o xará Inagaki, o grande Ratapulgo e a amiga Rafael Batata. Se foderam. Ah, lôco.)

Postado por Nego Lee às 10:04

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quarta-feira, setembro 13, 2006


Caçado



Logo à frente a estrada descrevia um "Z" serifado, com curvas de 90 graus que só mesmo o carro do Automan para conseguir vencer a mais de 60 quilômetros por hora. Seguiu mais devagar, já que não possuía nenhum veículo repleto de néons azulados desenhados por um cursor de computador. Mas não tão devagar assim, pois sabia que estavam nos seus calcanhares, que mesmo não sendo os de Aquiles, revelavam-se frágeis, aliás como todo o resto de seu corpo. Ouviu um baque surdo no topo da serra, e riu da definição do som, pois se o baque era surdo, coitado, não conseguia nem ouvir a si mesmo. Outro baque, bem mais perto, e então a visão do inferno se descortinou à sua frente, com um carro em chamas passando a centímetros do seu para depois continuar rolando desfiladeiro abaixo. Provavelmente aceleraram demais na serifa do "Z". Devem ter explodido no primeiro baque, como todo bom carro de filme americano. Mas aquilo não era filme. E se houvesse final feliz, ainda estava longe. Outros carros se seguiriam aquele. Talvez até mesmo um helicóptero. A razão de tal assédio? Não sei ainda. Talvez num próximo post.

Postado por Nery Nader Jr às 10:36

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Postado por Nego Lee às 09:07

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terça-feira, setembro 12, 2006


"O Mistério Do Triângulo Das Bermudas" (Craig Baxley)



Não é um filme. Na locadora ele até parece um filme, tem duração de filmes longos, atores de filmes B e efeitos especiais de filmes C, mas o fato é que não é um filme.

"Triangle" (prefiro a sutileza do título americano) na verdade foi concebido como mini-série de TV, com suas seis horas de duração divididas em sei lá quantos capítulos de 45 minutos ou algo assim. Para lançar no nosso mercado nacional, e provavelmente em grande parte do internacional, os caras compilaram as seis horas em menos de três, minimizando (e quem sabe até suprimindo) algumas histórias paralelas e tentando amarrar todas as pontas.

E não é que a emenda funciona razoavelmente bem? Talvez pelo apelo, ainda que decadente, do tal Triângulo das Bermudas, talvez pela produção executiva de Bryan Singer e Dean Devlin, talvez pelos (bons) atores de filmes B como Eric Stoltz, Sam Neill e (o Kadu Moliterno deles) Lou Diamond Phillips. Ou talvez pela boa história, que faz uma salada de tudo que funciona bem na ficção científica, desde os sedutores mistérios do desconhecido até a famosa viagem no tempo, passando pela conspiração governamental da vez e culminando em um final que tem muito do final de Crise Nas Infinitas Terras.

Nada sensacional, ainda mais com efeitos bem aquém das pretensões. Mas convenhamos que para uma produção de TV era pretensão demais para efeito sabidamente de menos.

O que funciona realmente bem, criando um dilema autêntico e até mesmo emocionante, é a história vivida por Lou "La Bamba" Diamond "La Bamba" Phillips, que na sua volta do mar encontra um filho que ele não lembra existir e que deixa de existir e, poxa vida, faz a gente pensar estranho e sentir estranho. E isso é mérito, não é não?

Postado por Nery Nader Jr às 16:51

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Mini Geschichte



Eu conheço uma mulher chamada Lüge. Por uma deficiência de nascença, ela tem os membros inferiores proporcionalmente menores do que a média natural do ser humano. Chamam a pequena de Alemãzinha, olha só, que dó.

Ok, eu não conheço uma mulher assim não. Vocês descobriram, eu confesso. É mentira. Tem perna curta, né? A mentira, no caso, não a Lüge. Pegou, hein, hein?

Ah, esquece. Foi ruim.

Postado por Nego Lee às 11:31

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segunda-feira, setembro 11, 2006


1.000.000 x Obrigado!!!

Postado por Nego Lee às 20:01

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Quatro Oito Quinze Dezesseis Vinte E Três Quarenta E Dois



O bom e velho vídeo do nosso bom e velho amigo Alvar Hanso ressurge agora numa versão mais completa, inclusive com explicações para os "bad numbers". Veja aqui. Elocubre aqui.

Postado por Nery Nader Jr às 17:56

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quarta-feira, setembro 06, 2006


"A Dama Na Água" (M. Night Shyamalan)



Simples. "A Dama Na Água" é assim. Simples.

E é nessa simplicidade que reside todo encanto. Toda magia. Toda fantasia.

Se você usar um "mas" ou dois, o mundo desta fábula se esfacela. Porque é um mundo simples, básico, de regras bem definidas. E a forma como as explicações surgem, e as peças se encaixam, e a vida extrapola o dia a dia, tudo isso também é simples, e inocente, e infantil até. Como qualquer premissa de canção de ninar. E é isto que este filme é: uma canção de ninar. Com direito a tudo que é lúdico, desde fadas até bichos-papões. Com direito a tudo que funciona e emociona numa canção (ou história) de ninar: humor e medo, poesia e fé.

Os personagens deste microcosmo também aceitam a fantasia sem usar quase nenhum "mas". E a parte mais frágil do filme cabe justamente aquele que faz uso da razão - e mesmo assim este personagem consegue, com toda pretensa prepotência, esboçar uma simpatia tola e vã.

Coisa de Shyamalan. Ou nossa. De quem aceita o filme, a história, e a forma suave com que ela é contada.

Entretanto, tão fácil quanto gostar é desgostar de um filme assim. Basta sacar um "mas". Eu preferi, nem sei se por escolha própria e/ou consciente, um "sim".

Postado por Nery Nader Jr às 17:41

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"Fome Animal" (Peter Jackson)



Esqueça "King Kong" e uma certa trilogia conhecida como "O Senhor Dos Anéis". "Fome Animal" é o grande épico de Peter Jackson. Um épico realmente heróico, faustoso, imponente, dramático e... tosco, muito tosco.

Tudo é primário, mambembe, divertido e exagerado. As atuações vão até o limite do caricato. Então, elas deixam este limite comendo poeira e seguem em frente até você não conseguir mais segurar o riso. Fato Irrelevante 1: aquele padre não é a cara (e as expressões) do John Cleese?

A história, por sua vez, é tão básica que surpreende. Um macaco-rato da Sumatra é levado para um zoológico neozelandês, mordendo a mão da mãe do herói, que vira em seguida um zumbi (o que mais?), que o pobre rapaz mantém no porão até a coisa degringolar para um sem-número de zumbis vagando famintos pela casa toda - com direito a um bebê-zumbi e umas tripas-humanas-zumbi. Fato Irrelevante 2: aquele começo nas rochas da ilha não parece uma homenagem ao "King Kong" (mas não o de 1933, cultuado por Jackson, e sim o de 1976)?

A direção de Jackson também é abusada. Closes, grandes angulares, movimentos vertiginosos e muitas referências visuais. Fato Irrelevante 3: é o próprio Jackson fazendo uma ponta como o "caçador" de animais no começo do filme?

Os efeitos visuais são, em sua maioria, toscos e canhestros, mas em certos momentos funcionam muito bem. E são tantos que você acaba por engoli-los (blargh!).

Na realidade o grande destaque deste filme sensacional é a sua capacidade de ser sangrento, nojento, visceral (no mau sentido) e muito mais. E ainda assim divertir, até porque ninguém consegue levar a sério tanto sangue e mutilação - vide os "Kill Bill" do Tarantino (e por falar em Tarantino, me lembre depois que eu tenho uma notícia legal pra postar sobre ele, ou melhor, sobre um filme dele).

As únicas coisas lamentáveis no DVD de "Fome Animal", que está por menos de R$ 10,00 nos supermercados da vida, são a qualidade da imagem e a ausência de extras. Mas nada capaz de tirar o (des)prazer de ver ou rever essa pérola negra do horror-cômico (ou de qualquer que seja o gênero em que ele se encaixe).

Postado por Nery Nader Jr às 17:26

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Oração Do Dia

"Numa regra de três bem simples, o emo é o pagode do rock. Cabelos bizarros, roupas jacus e uma inebriante cornice romântica." (Chico Barney, acho)

Postado por Nego Lee às 01:02

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terça-feira, setembro 05, 2006



Postado por Nego Lee às 09:37

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segunda-feira, setembro 04, 2006


Números do cinemão.

Postado por Nego Lee às 20:33

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sexta-feira, setembro 01, 2006


Não vou postar nada hoje porque não tenho nada pra postar hoje, ok?

Postado por Nery Nader Jr às 18:20

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Portfólio

Eu ronco, a minha mulher vive dizendo. Mas não é sempre, só quando durmo de barriga para cima. E eu só durmo de barriga para cima quando chego tarde, depois de umas doses de bourbon, às quartas e sextas. Terças e quintas não: é dia de pôquer. Eu também esqueço de abrir a porta para ela quando a gente sai. Isso quando a gente sai. Como ontem à noite, quando eu a levei para jantar na casa de mamãe - uma bela refeição, vale dizer, digna do nosso aniversário de casamento. Deve ser por isso que hoje a minha mulher acordou diferente. (FOTO DA JÓIA) Aos beijos.

*****

(Texto feito em 2003, acho, para um anúncio uma campanha publicitária de joalheria. Não aprovado.)

Postado por Nego Lee às 10:06

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