quinta-feira, junho 30, 2005


Na Fila



Passeando pela loja de departamentos, encontro um pack com uns 10 DVDs musicais bem legais. E o melhor de tudo: por um precinho que é uma baba. Pego o pack e me dirijo à fila do caixa. Uma fila imensa. E imóvel. Fico lá, parado na fila imensa e imóvel, vendo o tempo (e a noite) passar. Quando finalmente chega a minha vez, cadê o pack que estava na minha mão? Sumiu. Como mágica.

Porra! Vai sonhar idiota assim lá na terra do João Pestana!

Postado por Nery Nader Jr às 11:02

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Nada



"Para mim, a pior coisa da televisão é que todo mundo que você vê na tela está fazendo alguma coisa melhor do que você. Você nunca vê ninguém na televisão esparramado no sofá com farelo de batata frita na camisa.

Algumas pessoas se divertem demais na televisão. Esse pessoal dos anúncios de refrigerantes - onde é que eles arranjam tanto entusiasmo? Você já viu? 'Temos refrigerante, temos refrigerante, temos refrigerante!'. Pulando, rindo, se atirando no ar. É só uma lata de refrigerante!

Você já ficou ali sentado, olhando a TV, e repara que está bebendo o mesmo refrigerante que estão anunciando? E eles estão jogando vôlei, andando de jet-ski, com as garotas de biquíni. Você sentado ali, pensando: 'Vai ver que estou botando gelo demais. Não consigo nada.'."

(Jerry Seinfeld, no seu moito bão "O Melhor Livro Sobre Nada".)

Postado por Nego Lee às 09:20

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quarta-feira, junho 29, 2005


"Madagascar" (Eric Darnell e Tom McGrath)



Verdade seja dita: a Pixar sempre consegue um produto melhor.

Não apenas tecnicamente melhor (afinal, quem se importa se são quinhentos ou seiscentos mil pêlos gerados por computador que vão se mover de forma independente diante de um vento programado de aproximadamente 52,7 quilômetros por hora?), mas cinemamente melhor.

A Pixar parece se debruçar por mais tempo em tudo que é importante para se fazer um grande filme. Um grande filme não apenas no tamanho (vide os microcosmos de "Toy Story" e "Vida De Inseto"), mas na memorabilidade.
O fato é que a Dreamworks/PDI lança filmes com mais freqüência e menos minúcia. Menos roteiro, menos lapidação de personagens, menos nuances temáticas. E quer saber? Eles devem estar certos, porque seus filmes estouram na bilheteria mesmo assim.

É como este "Madagascar". É um filme divertido, como não? Agrada adultos e crianças, como não? Está repleto de referências e piadinhas de gente-grande, como não?

Mas peca por um roteiro quadradinho demais, com personagens até meio simplórios. Parece que faltou roubar o toque-de-midas da Disney na hora de animar animais.

Mas mais do que tudo isso, faltou um certo ritmo. O filme tem blá-blá-blá demais, às vezes ser razão ou graça. As crianças ficam um pouco sacudas. E a gente também. E mesmo nas cenas de ação é tudo rápido demais, sem a necessária tensão, e com conclusões óbvias demais. Se era pra imitar Chuck Jones e Tex Avery (como estão dizendo por aí), os animadores deveriam ter estudado, mais do que apenas expressões faciais e elasticidade corporal dos cartoons, o tal timing pra comédia rápida e rasteira - marca registrada dos dois gênios supracitados. Faltou. E por isso "Madagascar" não vai além de uma diversão de férias.

E sim, os pingüins roubam mesmo a cena.

Postado por Nery Nader Jr às 10:31

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Um Espírito De Lair Ribeiro Baixou Em Mim (Ou Auto-Ajuda Para Principiantes - Como Eu)



Por que o mundo é assim? Por que as pessoas são assim? Por que tem que ser assim? Por que alguém abre mão daquilo que faz bem pelo medo do que pode ser ruim? Por que ninguém escolhe os sentimentos maiores em vez dos valores menores? Por que complicam tanto as coisas? Por que é tão difícil? Por que nada é fácil? Por que tudo não pode ser mais simples? Por que os outros escolhem ser mals/maus/sei lá? Por que eu, que (a)normalmente sou forte, estou fazendo este texto fraco? Por que eu não apertei "Delete" neste post ao invés de "Publish"? Caralha, por que eu escrevi "ao invés"? Por quê? Por que? Porquê? Porque? Eu nunca sei.

Postado por Nego Lee às 09:27

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terça-feira, junho 28, 2005


Favoritos

Imagens, sons, textos e vídeos livres de direito autoral para você pesquisar e usar de grátis: Domínio Público.

Postado por Nego Lee às 09:51

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segunda-feira, junho 27, 2005


Ligue Os Pontos



Penso, Logo... Hesito.

Tenso, Logo... Resisto.

Lenço, Logo... Insisto.

Denso, Logo... Desisto.

Venço, Logo... Assisto.

Senso, Logo... Existo.

(...)

Postado por Nego Lee às 12:26

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sexta-feira, junho 24, 2005


Ela Agora É Maneta Por Causa Desse Rapaz



Finalmente John joga (aqui) uma luz sobre a dantes obscura porém já clássica frase que titula este post e que foi sampleada na já também clássica canção "Capetão 66.6 FM", do Pato Fu.

Melhor ainda foi encontrar um comentário, ou melhor, um quase-post do próprio Ayrton Mugnaini Jr. - autor desta nada conhecida pérola - publicando a letra completa. Aliás, vou logo avisando que tomei a liberdade de postar tal letra genial logo abaixo.

Afinal, canções assim precisam alcançar o máximo de ouvidos perdidos neste brasilzão de meu deus. Quem sabe mais alguém se salva?

MANETA (ÓPERA-BREGA EM TRÊS ATOS FALHOS)
Ayrton Mugnaini Jr.

Primeiro Ato:

Todo dia eu ligava
Pra casa da minha paixão
Sempre pedindo pra que ela
Me ofertasse a sua mão
Até que um dia ela se encheu
Um machado ela pegou
Cortou fora a própria mão
E na minha cara arremessou
Ela agora é maneta
Por causa desse rapaz
Uma mão lava a outra
Eu nem sei como ela faz
Ela agora é maneta
Tem um toco no antebraço
Mas ainda é capaz
É capaz de me dar meio abraço

Segundo Ato:

Eu só lhe pedi a mão
No sentido figurado
Mas ela levou a sério
Fiquei até impressionado
A sua mão eu pus no álcool
Como uma recordação
Mas eu ainda quero o resto
E não vou desistir, não
Ela agora é maneta
Por causa desse rapaz
Uma mão lava a outra
Eu nem sei como ela faz
Ela agora é maneta
Tem um toco no antebraço
Mas ainda é capaz
É capaz de me dar meio abraço

Terceiro Ato:

Eu continuei insistindo
E ela me ligou então
Diz que vem aqui pra casa
Vem buscar meu coração
Eu espero aqui na porta
E fiquei apavorado
É que ela vem chegando
Vem brandindo seu machado
Ela agora-
(Peraí, tem mais um refrão!)
Ela agora é maneta
Por causa desse rapaz
Uma mão lava a outra
Eu nem sei como ela faz
Ela agora é maneta
No punho esquerdo não tem nada
Mas ainda é capaz
É capaz de me dar uma machadada
(Êi, peraí, eu tava só brincando!
você parece comunista, leva tudo a sério!
Não! Não! NÃÃÃÃÃÃ-)

Postado por Nery Nader Jr às 16:55

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Sim, eu cedi ao Orkut. ; )

Postado por Nego Lee às 10:08

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quinta-feira, junho 23, 2005


Luz, Câmera, Falação



Do Blue Bus de ontem: "O American Film Institute organizou lista das melhores citações de filmes americanos, iniciativa que tinha anunciado em novembro passado (...). Os primeiros lugares ficaram com frases clássicas. O ranking é liderado por 'Frankly, my dear, I don't give a damn' - 'Sinceramente, minha querida, eu não dou a mínima' -, que Rhett Butler (Clark Gable) diz a Scarlett O'Hara (Vivien Leigh) no final de 'E O Vento Levou'. Marlon Brando ficou com as duas posições seguintes. Por "I'm going to make him an offer he can't refuse", de 'O Poderoso Chefão', e "I coulda been a contender", de 'Sindicato de Ladrões'. (...)

Mais, aqui, ó.

Qual é a sua?

Postado por Nego Lee às 14:25

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quarta-feira, junho 22, 2005


Breves Considerações Acerca De Uma Comédia Descerebrada (E De Outra Nem Tanto)

"Scooby-Doo 2 - Monstros À Solta" (Raja Gosnell)



Para quem odiou o primeiro filme e só alugou este segundo por conta da impressionante pressão perpetrada pelo seu próprio filho de nem 4 anos, uma surpresa: a seqüência até que diverte. Principalmente por ter quase tudo que o primeiro não tinha: clima de suspense no estilão do desenho-animado (o anterior se desenrolava quase inteiro numa ilha paradisíaca e eu não consigo vislumbrar clima de terror numa ilha paradisíaca), fantasmas-monstros maneiros "roubados" do desenho-animado (o anterior tinha uns zumbis toscos e sem-graça), perseguições por galpões abandonados e casas mal-assombradas (o anterior teve no máximo uma perseguição num saguão de hotel de luxo), personagens mais parecidos com os do desenho (o anterior criava estereótipos conflitantes com os estereótipos originais da trupe da Mistérios S.A.), Scooby-Doo salvando o dia (no anterior nem isso ele fazia) e, claro, desmascaramentos coerentes (o anterior chegava ao cúmulo de ressuscitar o mala do Scooby-Loo só para transformá-lo no vilão da história). É bóvio que "Scooby-Doo 2 - Monstros À Solta" não vai mudar a sua vida, mas diverte e até consegue evocar o espírito fantasmagórico da série original - ainda mais se você assistir na versão dublada, com as vozes clássicas de Orlando Drummond (o Seu Peru da Escolinha do Professor Raimundo) e Mário Monjardim (também dublador do Pernalonga).

&

"O Guia Do Mochileiro Das Galáxias" (Garth Jennins)



Não vou comparar o filme com o livro por dois motivos: o primeiro (que quase invalida o segundo) é que eu não li o livro. O segundo é que qualquer filme deve ser auto-suficiente o suficiente para evitar comparações com a obra original, seja ela qual for. Dizem as más línguas que o sarcasmo e o niilismo do livro foram bastante atenuados, ao mesmo tempo em que um final mais babaquinha e hollywoodiano, com direito à historinha de amor, mensagem edificante e tudo mais, foi enxertado no lugar. Talvez. Mas o fato é que mesmo com estes clichês o filme consegue ser irônico e divertido, com situações absurdas e seqüências memoráveis, como a queda-livre do cachalote. Isso, somado a um visual deveras interessante - às vezes brega, às vezes inusitado, às vezes comunzão por demais pra viagens espaciais -, atuações impagáveis (o que é o Zaphod Beeblebox do Sam Rockwell?) e umas passagens bem pastelão tornam esse Guia uma divertida diversão. Goodbye and tanks for all the fish.

Postado por Nery Nader Jr às 15:23

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Olha Só O Que Eu Ganhei De Aniversário



Chuck Jones na veia, num apanhado dos melhores desenhos animados de todos os tempos do mundo inteiro do meu coração.

Postado por Nery Nader Jr às 11:49

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Dos Outros



Prezado

Escrever é o diabo. Assim, escrever qualquer coiso sem nexa, digo. Mesmo quando não se tem nada para dizer. Ou exatamente por isso. Quem gosta, por mais que odeie, gosta. Não tem explicação. Explico: Sabe quando pinga sangue no papel e aí o sangue entorta e muda e o papel entorta e muda? Então, certas coisas precisam da impressão, ali, na carne branca, pra entortar e mudar. Nem que seja uma titica de nada, um pingo. E isso, pasmo eu, não limita. Dizer não é maior que escrever, só é diferente. Diferente, percebe? Como o bem e o mal, que são diferentes e, no fundo, a mesma coisa. Escrever é o diabo.

Escrever tem som. Esse som, ó: pá, plóf, ai-meu-deus, jiló... lóóóóó, Ê piá, desculpe, dor, pai, te amo. Sacou? Macacos me mordam, John, é isso mesmo. Tipo um punhado de marteladas que vão da ponta dos dedos ao pé do ouvido, como uma reza que fica te dizendo tudo o que nunca foi dito.

Escrever é o bicho. Às vezes bicho-preguiça. Mas tem que torcer as juntas e mastigar brita, aí a coisa vai que é uma beleza. Mesmo que não dê em nada. Provavelmente nunca dá em nada. Não seria justo. Não, não seria. Porque o ponto final é igual a uma rolha de vinho, compreende? Depois de beber em silêncio, você tampa e guarda o vinho quente para outra noite fria. Ou o contrário. E ponto. Saúde.

(Do Diego.)

Postado por Nego Lee às 10:20

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terça-feira, junho 21, 2005


Oração Do (Meu) Dia

"I’m too old for this shit." (Roger Murtaugh/Danny Glover)

Postado por Nery Nader Jr às 11:18

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"Batman Begins" (Christopher Nolan)



Por acaso alguém aí já disse que este filme é espetacular?

Então deixa eu dizer também. E deixa eu dar nomes aos bons.

Mas antes, deixa eu explicar que este é o primeiro (e único, até agora) filme do Batman. Os outros (que outros?) não contam simplesmente porque não eram filmes do Batman. Eram apenas filmes de manés fantasiados macaqueando por uma Gotham fake em meio à galhofas e perigos inofensivos.

Em "Batman Begins" isso não rola nem a pau por causa de uma penca de cabras bons, haja listo:

- Christopher Nolan - esqueça "Amnésia". Desta vez Nolan não se apoiou num roteiro às avessas e preferiu a linearidade ainda que flashbackeada para contar a história definitiva do morcegão. Mérito extra também por dirigir competentemente tamanha mega-produção, sem nunca desfocar o mundaréu de personagens importantes e relevantes pra história.

- David Goyer - o roteirista que adora adaptar HQs pro cinema ("Blade II" e "Blade IIInity", "Motoqueiro Fantasma", "Flash") conseguiu escrevinhar, em parceria com Nolan, o seu melhor roteiro desde "Cidade Das Sombras" (adoro este "Matrix" incompreendido).

- Christian Bale - mas pode chamá-lo de Batman. Mau. Assustador. Violento. E com nuances. E com alma. E como o Alexandre disse aqui, mas depois apagou, com três entonações vocais distintas: Batman, Bruce Wayne playboy e Bruce Wayne de verdade.

- Michael Caine - bom humor + sarcasmo + amizade a toda prova. Se ele não é o Alfred perfeito não sei quem seria.

- Liam Neeson - pensei que ele reprisaria seu estilo mentor a la Qui-Gon Jinn meio zen-avoado, mas não. A cena em que ele dá um pau físico/psicológico num Bruce Wayne recém-chegado ao refúgio do Ra's é de um vigor e irascividade impressionantes.

- Katie Holmes - além de formar o par romântico (coerente) com Batman/Bruce, ela deixa o filme muito, mas muito mais bonito.

- Gary Oldman - não é maravilhoso ver aquele James Gordon que sempre existiu nos gibis ganhar vida na atuação perfeita de Gary Oldman?

- Cillian Murphy - meda, muita meda. Interpretação doente, tresloucada, frágil e caótica. Como o Leleco disse, só faltou mesmo o cara ficar mais tempo em cena.

- Tom Wilkinson - mesmo com poucas cenas, ele consegue interpretar com categoria o mafioso Carmine Falcone. Aquela cena do boteco, em que ele detona com o Bruce Wayne revoltadinho pré-aprendizado, é exemplar.

- Morgan Freeman - tá certo que ele interpreta mais uma vez o bom moço/bom velhinho. Mas poucos conseguem se repetir assim sem se repetir assim. Sempre achei o Lucius Fox um personagem realmente importante na vida de Bruce Wayne e não explorar isso no cinema seria um crime.

No mais, um punhado de cenas antológicas (a queda no poço, a última luta-treino com a Liga Das Sombras, a primeira aparição do morcego, o "interrogatório" do Flass) com referências obrigatórias que vão desde o Ano Um do Miller (quando Batman chama os morcegos para invadir o Arkham, por exemplo) até o clássico desenho-animado noventão (Crane vendo o Batman como um morcego-monstro é cena idêntica à primeira história desenho-animada do Espantalho). Em tempo: gostei mesmo do batmóvel que ainda bem que ninguém chama de batmóvel.

Postado por Nery Nader Jr às 10:46

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Cultura Inútil, A Gente Somos Cultura Inútil



(Por e-mail.)

No Programa Altas Horas (23/08/2003), o Ziraldo contou uma curiosidade. Em todos os idiomas europeus, a palavra "noite" é formada pela letra "n" + o número "8".

- Português: noite = n + oito
- Inglês: night = n + eight
- Alemão: nacht = n + acht
- Espanhol: noche = n + ocho
- Francês: nuit = n + huit
- Italiano: notte = n + otto

A letra "n" é o símbolo matemático de infinito e o "8" deitado também simboliza isso. Ou seja, "noite" significa, em todas as línguas européias, a união do infinito!

(Puxa vida...)

Postado por Nego Lee às 09:41

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segunda-feira, junho 20, 2005


Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular. Espetacular.

Postado por Nego Lee às 09:22

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sexta-feira, junho 17, 2005


CARTA ABERTA



CURITIBA, 2005.

SÉRIO. CONVERSA DE ADULTO. TIRE AS CRIANÇAS DA SALA. AGORA, NÃO HÁ ESPAÇO NEM PARA FILHA: SÓ FILHO. FILHO DA PUTA. PUTA QUE PARIU. NOW, EU NÃO SOU PAI: SOU PAU. PAU NO CU. CU DE FERRO. FERRO NA BRASA. BRASA, MORA? MORA LONGE, É FODA E NÃO DÁ ENDEREÇO. ENDEREÇO: ANOTE E VIVA PERTO. SINTA-SE EM CASA. ENTRE E FIQUE À VONTADE. TEM BEBIDA NA COZINHA. TEM COMIDA NO QUARTO. FECHE AS JANELAS E ABRA AS CORTINAS. ABRA MÃO DOS PUDORES, BOTÕES AOS CALORES, PERNAS PARA OS AMORES. E PERNAS PARA QUE TE QUERO. OLHE PARA FRENTE. DEIXE PARA TRÁS O QUE JÁ SE FOI, INCLUSIVE O QUE HÁ, DE ERRADO AQUI. ME COMPROMETO: TE COMPRO E METO. TAMBÉM VOU ABRIR A BOCA E DIZER. GRITAR! TUDO. DE TUDO. DE TU. DE MIM. DE MIM? É O DE MENOS. NADA DEMAIS, ALGUÉM DIZ.

DIGO: AMO A MULHER QUE ME ODEIA. OPS. NÃO ERA PARA ESSA FRASE ESTAR AQUI.

E DIGO MAIS: AMO MAIS. AMO TODO - O - MUNDO. GENTE QUE É GENTE, BOA E DECENTE, ATÉ QUANDO NOVAMENTE O HOMEM QUE ESCREVE É INDECENTE, INDIGENTE E CLEMENTE, CLAMANDO, CHAMANDO E CHORANDO, ENCHENDO, ESVAZIANDO E ACHANDO, E, DEUS, DESAPARECENDO. SUMINDO. TEMENDO.

AMO, TAMBÉM, OUTROS SIM, VIU? VEJA. SAIBA. AMO O AMIGO QUE ABRE AS PORTAS DO APÊDRO E GUARDA NOS FUNDOS QUAISQUER DOS SEGREDOS. AMO O IRMÃO QUE ORA É COMPADRE, ÀS VEZES PADRE, COM O QUAL EU CONFESSO, PEÇO - CLEMÊNCIA - E IMPLORO, ASSIM, QUE A AUSÊNCIA NÃO ME DEIXE MAIS SÓ, NEM FAÇA TÃO MAL, NUNCA MAIS, NEVERMORE. AMO O PAI, TOO, ALWAYS, COMO NÃO? COMO NUNCA. E TORÇO QUE IDEM DELE PARA MIM.

AMO, OUTRAS, TAMBÉM, WHY NOT, UAI? COM VERDADE E SEM MENTIRA, SEM VERDADE E COM MENTIRA. AMO A DO CABELO VERMELHO QUE SE FOI. AMO A DO CABELO LOIRO QUE FUGIU. AMO QUALQUER UMA E UMA QUALQUER. A QUE FICOU, PODE SER, REAL E VIRTUAL, INVENTADA E INEXISTENTE, SEMPRE PRESENTE, TALVEZ, NA MINHA MENTE. A DO CABELO PRETO, COMO EU. LISO, COMO EU. COMPRIDO, COMO EU. AMIGA E, AO MESMO TEMPO, AMIGO, COMO EU. AUTOFÁGICO. ALTO, FÁLICO. COMO EU. COMO VOCÊ.

COMO VOCÊ COM TODAS AS POUCAS FORÇAS, UNHAS E DENTES, CANINOS, CANUDOS CATANDO VEIAS E CAÇANDO SANGUE, MORDENDO A LÍNGUA, MORRENDO PELA BOCA E NASCENDO PELOS LÁBIOS, ATÉ ENGOLIR, RESSURGIR E ESCORRER, QUENTE E DOCE, COMO TUDO DEVE SER. VIVO OU MORTO. MORTO-VIVO. VIVO POR QUÊ, POR QUE, PORQUÊ, PORQUE?

PORQUE SIM.

E SÓ NÃO MORRO PORQUE É FÁCIL - E O FÁCIL, PARA MIM, É, SEMPRE FOI, E SEMPRE SERÁ, CHATO. CHATO PARA CARALHO. PÔRRA. PINTO. MINTO. SINTO. MUITO. MESMO. PARA MIM, VOCÊ E QUEM ME DESEJAR. LER. SER. TER. VER. FALAR E ESCUTAR. OUVIR. OU NÃO. SEI NÃO. SEI SIM: QUERO O FÁCIL, PLEASE. QUERO LOGO O FIM.

ALGUÉM FAZ PARAR?

Postado por Nego Lee às 01:02

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"Batman" (Tim Burton)



Hoje estréia o novo filme do morcego. Na esteira do lançamento, o SBT exibiu ontem o "Batman" do Burton. E eu resolvi ficar de butuca, só olhando, pra ver se via alguma coisa de decente neste filme que tanto eu desgostei nas telas do cinema.

No way. O filme é fraco mesmo. Mais do que uma adaptação fraca - capaz de insatisfazer por completo qualquer fã do Batman - o filme também é fraco como cinema. Mesmo exibindo cenários gigantescos (e bonitos), a Gotham do filme parece de papelão pintado. O tal clima dark também não ajuda muito. Nos raros momentos de humor negro a coisa fica um pouco melhor (como na seqüência com os apresentadores de TV sem maquiagem). Mas o pior defeito, óbvio, foi a escolha de Michael Keaton pra Batman, que já era execrada na época, mas agora torna-se ainda mais discrepante e equivocada. Pior é que até mesmo o Coringa do Jack, tão elogiado, parece pífio, sem verve, sem psicopatia, sem grandiloqüência maligna. E falta ação. Falta empatia. O Batman parece um robô com torcicolo, incapaz de virar o pescoço ou dar um golpe sequer com um mínimo de velocidade. Gordon e Dent são figuração de luxo. E até a morte dos pais de Bruce tem pouco ou nada de interessante, além de exibir uma licença poética absurda para amarrar o filme em torno do "eu criei você, mas você me criou primeiro". Realmente ruim. O pior trabalho de Burton, suponho eu.

Resta saber se o começo vai superar os tropeços anteriores. Acho que sim. Pelo bem de mim e de todos os fãs do morceguim (só pra rimar).

Postado por Nery Nader Jr às 01:01

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